quinta-feira, 18 de outubro de 2007


ANTON MAKARENKO
O PROFESSOR DO COLETIVO


Imagine um educador que tem como missão dirigir um colégio interno (na zona rural) cheio de crianças e jovens infratores, muitos órfãos, que mal sabiam ler e escrever, numa época em que o modelo de escola e de sociedade estavam em xeque. Como educar? Por onde começar? Anton Semionovich Makarenko (1888-1939), professor na Ucrânia, país do leste europeu que era parte da União Soviética na época, foi um dos homens que ajudaram a responder a essas questões e a repensar o papel da escola e da família na recém-criada sociedade comunista, no início do século 20. Sua pedagogia tornou-se conhecida por transformar centenas de crianças e adolescentes marginalizados em cidadãos. O método criado por ele era uma novidade porque organizava a escola como coletividade e levava em conta os sentimentos dos alunos na busca pela felicidade – aliás, um conceito que só teria sentido se fosse para todos. O que importava eram os interesses da comunidade e a criança tinha direitos impensáveis na época, como opinar e discutir suas necessidades no universo escolar. “Foi a primeira vez que a infância foi encarada com respeito e direitos”, diz Cecília da Silveira Luedemann, educadora e autora do livro Anton Makarenko, Vida e Obra – A Pedagogia na Revolução.
By Revista Nova Escola (Grandes Pensadores)
Para saber mais ACESSE:
Meu trabalho foi em cima desse exemplo. Aqui está:
Nessa época aparentemente tão distante, a criança era tratada com respeito, não vemos isso nos dias de hoje, onde a marginalização nas grandes cidades deixou os moradores da periferia com uma marca, generalizando e comprometendo drasticamente o futuro do Brasil. Claro que não podemos deixar de ver a desigualdade que assola o país, porém todas as crianças têm direito a educação e nosso país deveria se mirar no exemplo do Profº Makarenko e resgatar essa idéia de grupo, de coletividade, onde todos arregaçam as magas em prol de um bem maior, o futuro.
O futuro é hoje, na sociedade capitalista a educação formal tem que ser reformulada, nossa realidade permite sim, mudanças drásticas, e para isso, nós professores temos que começar a ver que a diferença quem faz somos nós. Devemos exigir de nós mesmos resultados maravilhosos, antes de cobrarmos de um governo que parece estar totalmente perdido, devemos aproveitar os exemplos de épocas piores do que a que estamos vivendo, e as quais nunca passamos –guerras e destruição – para não passarmos.
Em primeiro lugar, devemos ajudar a formar cidadãos conscientes e pensadores, de seus direito e deveres, incentivar a coletividade e a idéia de grupo assim resgataremos a confiança de crianças e jovens marginalizados, valorizar o intercambio escolar, onde realidades diferentes aprendem uma com a outra, nem que para isso tenhamos que contar com a ajuda de ONGs, que ao meu ver estão indo melhor que o geverno.
O individualismo da sociedade capitalista, onde todos querem passar a perna nos outros, onde quem vence é o melhor, desestruturou não só a parte da educação, mas também a família que não agüenta o peso dessa realidade de paises do primeiro mundo - onde a educação é um direito que é valorizado – pois seus alicerces estão fracos por sua própria falta de conhecimento.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito, nem conhecia esse pensador.

Chaia disse...

muuito bom